Pressão de turgor é a pressão que se desenvolve numa célula vegetal como resultado da osmose. O turgor nas plantas é especialmente importante na sustentação das partes não lenhosas das plantas. O turgor é mantido na maioria das células vegetais, porque elas geralmente vivem em um meio com um potencial hídrico relativamente elevado. No entanto se uma célula vegetal for colocada numa solução com um potencial hídrico relativamente baixo, a água irá sair da célula por osmose. Como resultado, o vacúolo e o restante do protoplasto irão retrair-se, fazendo com que a membrana plasmática se afaste da parede celular. Esse fenômeno é conhecido como plasmólise.
Em relação aos estômatos, segunda observação desta prática, é necessário entender como funciona o revestimento da folhas do vegetal. A epiderme, camada mais externa celular que revestem todas as porções aéreas das plantas diretamente envolvidas na fotossíntese quanto para a respiração. Nela se encontra o maior número de estômatos, uma solução para o problema da perda excessiva de gases, cada estômato é constituído de um par de células epidérmicas especializadas (células-guarda) com uma pequena abertura entre elas. Os estômatos abrem-se e fecham-se em resposta a sinais ambientais e fisiológicos, ajudando assim a planta a manter o balanço entre a perda de água e suas necessidades de oxigênio e gás carbônico.
OBJETIVO DA PRÁTICA
- Observar a célula vegetal túrgida e plasmolizada
- Observar os mecanismos de abertura e fechamento de estômatos
MATERIAIS E MÉTODOS
- Lâmina
- Lâmina de barbear
- Folhas de Zebrina
- Pinça
- Solução de NaCl
- Lamínula
- Vidro de Relógio
- Papel absorvente
- Pedaços de isopor
Com lâmina de barbear foi retirada pequenos pedaços da epiderme inferior de uma folha de zebrina, prensada entre dois pedaços de isopor. Esses pequenos pedaços ficaram por um curto período de tempo em repouso, submerso em água no vidro de relógio. Após, foi recolhido com a pinça e ajustado na lâmina, com o papel absorvente foi removido o excesso de água. Por fim foi colocada a lamínula e posta a montagem para observação.
Na segunda parte da prática, após observação do estômato, aplicamos na lateral da lamínula, solução de NaCl e por ação da gravidade, fizemos a célula absorver a solução. Foi feita nova observação e na sequência aplicamos mais água, com o intuito de diminuir a concentração salina dentro da célula. Observamos durante todo o processo de aplicação de solvente e soluto o comportamento do citoplasma e dos estômatos no tecido observado.
Como resultado do processo feito, obtivemos as seguintes ações das células analisadas: turgescência, plasmólise, abertura e fechamento de estômatos.
CONCLUSÃO
Após a realização da atividade foi possível entender o comportamento de células vegetais em meios hipotônicos ou hipertônicos, também foi possível verificar como se dá o mecanismo de balanço entre a perda de água e a retenção de gases na célula através dos estômatos.
Referências Bibliográficas
- Raven, Peter H – Biologia Vegetal 7ª Ed. 2007
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| Células Vegetais, demonstrando a presença dos estômatos. |
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